CAMPEONATO DE FUTEBOL DE RIBEIRA DA TORRE /06


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Campeonato de Ribeira da Torre

Montanha desliza e vê saltar o Salta
O Montanha deu um passo em falso na defesa do título de Ribeira da Torre ao perder ontem (sábado) frente ao Santa por 2-1.Com esta vitória a equipa de Fajã Domingas Benta voa em direcção ao título enquanto os alpinistas fazem contas à vida.

Os rapazes de Ribeirinha de Jorge até começaram bem ao marcarem primeiro por intermédio de Flávio, mas permitiram que o salta empatasse o jogo. Já nos derradeiros minutos do encontro a eficácia dos homens de Fajã veio ao de cima, confirmando aquilo que ja havia acontecido nos jogos anteriores em que marcaram sempre na parte final do desafio.

Com esta derrota o Montanha fica com 4 pontos e vê compricadas as chances de voltar a ser campeão de Ribeira da Torre, feito que conseguiu no ano passado. Já, os salteadores sentem o título cada vez mais próximo uma vez que, com a vitória de ontem, passam a somar 9 pontos.

Bota de ouro

Deck é o melhor marcador de sempre do Montanha. Este antigo nº 10 do conjunto de Ribeirinha de Jorge, embora não seja um ponta de lança de raiz, é dotado de um forte sentido de baliza, o que lhe torna num matador. Joga preferencialmente atrás do ponta-de-lança mas também foi várias vezes utilizado pelo Cesar nos extremos, de onde consegue perigosamente flectir para o miolo para depois desferir os seus fortes remates.

No ano passado emigrou-se para os EUA mas o Montanha não esquece o seu goleador. Antes da sua viagem em janeiro de 2005, o montanha realizou um jogo de despedida frente ao Benfiquinha tendo vencido por 3-2

Nome: Helder Jeobel Ramos Medida
Data de Nascimento: 15.06.1980
Naturalidade:Ribeirinha de Jorge, Santo Antão
Altura: 1,85 m

Destaque - figuras "montanhosas"

Cesar Chantre
Assumiu o comando técnico do Montanha aquando da sua revitalização e prolongou-se neste comando até 2005. Caracterizado pela sua serenidade e excelente leitura táctica, César conferiu ao Montanha a estabilidade que ainda hoje caracteriza o clube, não se precipitando nos momentos menos favoráveis.

Por razões desconhecidas deixou, infelizmente, o clube e rapidamente foi contactado pelos responsáveis do Marrador para dirigir o clube local no campeonato 2005, ao que aceitou tendo ficado no 4º lugar

Hoje, por vontade própria, encontra-se sem clube, mas a sua experiência vai sendo aproveitada por todos aqueles que reconhecem nele talento.

Orlando Santos

Natural da Ribeirinha de Jorge este antigo guarda-redes representou vários clubes do vale. O seu auge como guarda-redes é encontrado no momento em que o Montanha estava praticamente inativo, pelo que como atleta não se lhe pode atribuir grandes feitos em favor do clube.

No entanto, assume-se como um dos grandes dinamizadores do Montanha, pertencendo mesmo a direcção do clube.

Adalberto Alexandre

É o actual treinador do Montanha. Natural e residente em Lugar de Guene, Adalberto jogou muitos anos no Benfiquinha, equipa da sua zona e grande rival do Montanha.

Poderoso centro-campista, Adalberto escolheu o team de Ribeirinha de Jorge para jogar após divergências com o seu anterior clube. Pelo espírito de liderança que lhe é característico, foi naturalmente escolhido para orientar a equipa com a saída de Cesar em 2005

Além de treinador Adalberto ainda é uma pedra fundamental no meio campo montanhista

Eternizando Nelson (Nilcinha)

De nome Nelson Alves (Nilsinha como veio a ficar conhecido nos últimos tempos da sua vida), o seu nome fica ligado ao grupo daqueles que se bateram para o revitalizar do Montanha FC. Era guarda-redes e, embora não se possa afirmar que fosse um craque, ninguém lhe negava os seus serviços na baliza dos rapazes de Ribeirinha de Jorge.

Conhecido pela sua inclinação pelo humor e capacidade de irritar os espíritos menos elevados, Nilsinha deixou a comunidade de Ribeirinha de Jorge e o vale da Ribeira da Torre mergulhados numa profunda tristeza, aquando da sua morte em 2001. A equipa do Montanha na altura rendeu-lhe uma sentida homenagem, com todos os atletas e responsáveis do clube a participarem no funeral equipados com a camisola do clube. A sua cova, inclusive, teve direito a uma camisola.

O primeiro jogo que a equipa efectou após a sua morte foi revestido de simbolismo, com os atletas a levarem uma tira preta no braço como sinal de luto. Volvidos hoje cinco anos da morte de Nelson o seu nome continua viva na mente de todos aqueles que com ele cruzaram.

MONTANHA FC em diferentes momentos

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Em cima (esq. para dir.): Lino, Pitra, Bava, Calado, Rui de Dada, Djô e Adalberto

Em baixo: Rui de Tila, Adelino, Deck, Zazá, Xalana, Lourenço e Mikinha

Em cima: Djon, Zazá, David, Isair, Pitra
Em baixo: Deck, Lela, Cuntuna, Lourenço e Bava

Em cima: César, Mikay, Piduca, Nelson, Deck e Orlando

Em baixo: Lourenço, Rui, Titit, Vuca, Samuel e Lela